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Blue Protocol: Fundador Responde às Principais Dúvidas da Comunidade

Com a aproximação do lançamento de Blue Protocol: Star Resonance, os olhos da comunidade MMO se voltam para os bastidores do desenvolvimento. Em entrevista concedida à IGN, Roy, fundador da Bokura, trouxe respostas diretas e bem fundamentadas sobre os principais questionamentos dos fãs — desde a tão discutida monetização até novidades envolvendo classes, eventos e sistemas sociais.

A entrevista, conduzida como um verdadeiro termômetro da expectativa da comunidade, trouxe não apenas promessas, mas também sinalizações claras de que Star Resonance está sendo construído com base em escuta ativa. A seguir, destrinchamos os principais pontos abordados por Roy e como isso molda o que esperar deste título.

Monetização Equilibrada: “Jamais Pay-to-Win”

Em um cenário saturado por modelos abusivos de monetização, a Bokura se posiciona de maneira clara. Roy explicou que Star Resonance adotará um modelo que privilegia a personalização estética, sem oferecer vantagens em combate a quem paga mais:

“Estamos focando numa monetização equilibrada que não prejudica a jogabilidade — que suporte liberdade cosmética e talvez facilidades, mas nunca pay-to-win.”

A fala de Roy reforça o compromisso com uma base justa, onde os jogadores possam investir tempo e dedicação sem sentirem-se pressionados a abrir a carteira. O sistema deve contemplar skins, acessórios e melhorias cosméticas, mantendo intacta a competitividade do jogo.

Progressão Fluida: Recompensas para Todos os Estilos

Outro tema sensível nos MMOs modernos é a progressão. Jogos que colocam conteúdo relevante atrás de muros de pagamento têm gerado reações negativas por parte dos jogadores. Sobre isso, Roy foi direto:

“Nosso objetivo é uma progressão fluida — os jogadores devem se sentir recompensados pelo tempo investido, sejam casuais ou hardcore. Nada estará trancado atrás de um paywall.”

A intenção é clara: criar um ecossistema onde o comprometimento com o jogo, seja ele diário ou esporádico, seja sempre valorizado. A progressão, nesse caso, não será definida apenas por metas de nível ou combate, mas por um conjunto de atividades e funções possíveis dentro do universo do jogo.

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Sistema de Moradia: Mais do que Cosmético

Uma das grandes surpresas da entrevista foi o detalhamento do sistema de housing. Ao contrário do que muitos esperavam — um recurso meramente decorativo —, a moradia terá implicações sociais e econômicas relevantes:

“No lançamento, jogadores poderão possuir casas, decorá-las, convidar amigos — e até cultivar em seu espaço para apoiar a economia do jogo.”

Isso significa que o housing será integrado ao gameplay de maneira orgânica. Com a possibilidade de cultivo de recursos, por exemplo, os jogadores poderão impactar a economia in-game, criando novas dinâmicas de comércio e interação. A função de convidar amigos também abre espaço para o fortalecimento de comunidades internas e eventos sociais, algo que muitos MMOs modernos deixam de lado.

Novas Classes e Eventos Dinâmicos: Mundo Vivo e Social

Respondendo à ansiedade da comunidade por conteúdo inovador, Roy revelou a chegada de uma classe no mínimo inusitada: o Guitarist.

“Estamos adicionando uma nova classe Guitarist — um híbrido de suporte com mecânicas baseadas em ritmo — e eventos de mundo dinâmicos para incentivar a exploração e o convívio social.”

A ideia de integrar ritmo e música à mecânica de suporte é ousada, mas aponta para a vontade de explorar além do comum. Eventos dinâmicos também prometem trazer vida ao mapa, com atividades coletivas e recompensas variáveis — um modelo que se alinha com jogos como Guild Wars 2, onde o dinamismo é peça-chave na retenção dos jogadores.

Comprometimento com a Comunidade

Durante toda a entrevista, Roy fez questão de deixar evidente que Star Resonance está sendo moldado não só por decisões internas, mas pelas observações, críticas e sugestões vindas da comunidade. A presença ativa da Bokura nas redes sociais, principalmente na plataforma X (antigo Twitter), tem reforçado essa relação direta com os fãs.

Nos últimos dias, desenvolvedores responderam dúvidas em tempo real, compartilharam trechos de gameplay e até mencionaram ajustes já realizados com base no feedback de jogadores que testaram betas fechados anteriores. Essa transparência tem sido um dos pontos altos do pré-lançamento do título.

O Que Esperar de Star Resonance?

Com base nas declarações e posicionamentos recentes, Blue Protocol: Star Resonance busca se destacar não apenas por sua estética anime e seu combate em tempo real, mas por adotar um modelo sustentável, acessível e centrado na comunidade.

Pontos como:

  • sistema de housing funcional,
  • personalização profunda sem desequilíbrios,
  • integração entre gameplay e interação social,
  • e eventos dinâmicos com participação coletiva,

… fazem com que o jogo caminhe na contramão de muitos concorrentes, que ainda apostam em fórmulas fechadas e monetizações agressivas.

Além disso temos um futuro beta fechado programado para os próximos meses.

A entrevista de Roy deixa claro que Star Resonance é, acima de tudo, um projeto vivo. A equipe por trás do jogo demonstra uma preocupação legítima em ouvir e adaptar o jogo às expectativas e às experiências da comunidade, algo cada vez mais raro na indústria.

Se essas promessas forem cumpridas, Blue Protocol: Star Resonance pode se tornar não só uma evolução da franquia, mas um novo padrão para o modelo MMO free-to-play moderno. Ainda há muito a ser revelado — mas o tom da entrevista indica que o melhor ainda está por vir.

Grindwalt

Apaixonado por jogos desde a infância, mergulhei nesse universo há mais de 15 anos e nunca mais parei. Seja explorando mundos abertos, enfrentando desafios estratégicos ou vivendo histórias imersivas, os games sempre foram mais do que um passatempo — são uma verdadeira paixão. Com um olhar atento para narrativa, gameplay e design, busco sempre analisar e compartilhar experiências autênticas sobre cada título que jogo.